<!-no-adsense–>Diz-se que Olinda ganhou esse nome quando em 1535, o fidalgo português Duarte Coelho buscava um lugar para fundar uma povoação. Ao encontrar uma colina com vista magnífica do mar e um porto natural protegido por recifes, teria dito: “Ó linda situação para se construir uma vila”.
No entanto, a beleza foi atacada em 1630, na invasão holandesa e só depois que os holandeses foram expulsos – após incendiar e abandonar a cidade – é que ela começou a ser reconstruída para ficar ainda mais bela. Muito foi preservado como o traçado urbano original, antigas igrejas barrocas e o casario – juntos eles fazem de Olinda Patrimônio Cultural da Humanidade. E como não poderia deixar de ser, também são o cenário para um dos carnavais mais autênticos do país, com brincadeiras de rua, música e dança.
E por falar em Carnaval em Olinda o som que rege a festa é o frevo e o maracatu, onde olindenses e turistas percorrem as estreitas ladeiras dançando ao som de bandas de frevo e maracatu. Também há a presença de bonecos gigantes que participam da diversão entre o povo, já que ao contrário de outros carnavais do Nordeste, em Olinda o carnaval é gratuito e acontece nas ruas.
Ponto obrigatório em Olinda, as igrejas construídas nos séculos XVI e XVII exibem arquitetura e imagens barrocas. O Mosteiro de São Bento, por exemplo, possui seu altar folheado a ouro, e o Convento de São Francisco, que integra um conjunto de templos. A Igreja da Sé possui uma vista privilegiada, é a mais antiga da cidade e uma das primeiras a serem construídas no Brasil.
No Museu de Arte Sacra fica a arte religiosa do estado de Pernambuco. Construído antes da chegada do primeiro bispo, em 1676 e reconstruído no século XIX. O palácio possui dois torrões primitivos e doze janelas no pavimento superior, construídos posteriormente com balcões de madeira, ao estilo do século XVIII. O acervo começou com peças cedidas pela arquidiocese de Olinda e Recife e hoje reúne peças religiosas do século XVI ao atual, incluindo importantes exemplares de arte popular contemporânea. No térreo, estão expostos painéis fotográficos que documentam a história, evolução e paisagem de Olinda.
A praia do Bairro Novo é uma das praias mais agitadas e bonitas da região e consequentemente a mais visitada pelos turistas, além de ter a melhor estrutura. Olinda possui apenas 11 km de litoral, distribuídos em sete praias, algumas das quais inacessíveis para banho de mar em virtude da topografia das áreas, mas extremamente convidativas ao lazer contemplativo.
Certamente se você quer um destino festivo para o Natal, Olinda é seu lugar. Só em dezembro temos as festividades natalinas da Igreja do Nosso Senhor do Bonfim, no Palácio dos Governadores ocorre o “Natal no Palácio“, com apresentação do Auto de Natal, pastoris, danças folclóricas e corais. Que tal um grupo de cantores e tocadores acompanhados por uma multidão que percorre as ruas e ladeiras da Cidade Alta com músicas de natal? E para terminar no maior “axé”, o Revolinda na orla marítima celebra o Ano Novo nas praias de Bairro Novo e Casa Caída, com uma grande queima de fogos e muita animação.
Para quem quer “turistar”, a Rua do Amparo é outra parada imperdível, com restaurantes, pousadas, museus e ateliês. A rua é considerada pólo cultural no setor histórico da cidade.
Se sobrar tempo, passe pelos inúmeros ateliês dos artistas plásticos da região. Os visitantes podem entrar e apreciar as obras de pintura, escultura e cerâmica.
Por falar em tempo, vale a pena programar toda a viagem com antecedência, principalmente se você for visitar Olinda na alta temporada. A cidade está preparada para receber os diversos turistas que a visitam e conta com uma infra-estrutura completa de hotéis, restaurantes, bares e outros atrativos e serviços. Porém para usufruir ao máximo do passeio sem preocupações, a dica é pesquisar tudo direitinho antes da viagem: da escolha e reserva de hospedagem pelo site do trivago até o horário de funcionamento das atrações a serem visitadas.