No Brasil, julho é mês de férias e frio, porém no velho continente é tempo de calor e o mês que antecede as férias escolares, que ocorrem em agosto. Um dos destinos mais bonitos e apaixonantes da Europa certamente é a França e, ainda que seja difícil escolher apenas uma cidade, Paris encanta aos novatos que a conhecem em uma primeira viagem o bastante para que você queira retornar e conhecer outros lugares deste país tão charmoso.
Se estiver a fim de ter uma visão rápida e geral da cidade, vale a pena fazer um passeio no ônibus turístico que passa pelos principais pontos turísticos de Paris, você pode descer, conhecer pontos próximos e voltar para o ônibus com muito conforto.
Muitos países da Europa fizeram um cartão cuja aquisição permite que você possa entrar em muitas atrações sem precisar enfrentar filas dentre outros benefícios. Paris não é exceção e além de evitar filas e conseguir descontos, o passe de um dia no ônibus turístico e um cartão do metrô também estão inclusos. Confira mais no site Paris Pass (em inglês).
Começando pelo monumento mais conhecido de Paris (e talvez da Europa), a Torre Eiffel foi construída no século XIX e é o monumento mais visitado do mundo! Todo ano milhões de turistas sobem até o topo da torre, onde é possível ver toda a cidade. Para chegar até lá, é preciso adquirir os ingressos nas escadas ou elevadores do primeiro e do segundo nível. Ao todo são três níveis abertos para visita, e para chegar ao segundo nível deve-se subir cerca de 300 degraus. O acesso ao terceiro nível é feito somente através de elevadores.
Mais do que fazer parte do nome de um desenho bastante conhecido, a catedral de Notre Dame possui estilo gótico em sua arquitetura e é uma das mais antigas da França. Além disso, há quase duzentos vitrais presentes. Deleite-se com o interior da catedral, os sinos, os órgãos e os vitrais, que compõem uma das mais belas atrações da cidade!
O Arco do Triunfo foi inaugurado em 1836 e construído em comemoração as vitórias militares de Napoleão Bonaparte (daí o nome). Gravados nesse monumento estão nomes de batalhas e generais, e em sua base está o “túmulo do soldado desconhecido”, nome dado ao monumento erguido em homenagem a todos os soldados que morreram durante as batalhas e seus corpos não foram identificados.
A Ponte Neuf é a ponte mais antiga entre as que passam pelo Rio Sena, um dos marcos da arquitetura da cidade. Seu nome, “Ponte Nova”, serviu para distinguir essa ponte das antigas pontes medievais que existiam na época de sua construção.
A região de Montmartre foi imortalizada pelo filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain” e fica ao norte de Paris, no bairro 18. É uma das regiões mais bucólicas e charmosas da cidade por causa de suas ruazinhas arborizadas, seus pintores de rua, seus cafés e cabarés. Além disso, como fica no alto de uma colina, oferece uma das mais lindas vistas da cidade.
Na Place des Tertres pintores de rua fazem caricaturas dos turistas e retratam a cidade.
Se você adorou o musical (como eu), vai adorar passar pelo famoso e tradicional cabaré parisiense, o Moulin Rouge (Moinho Vermelho, em português). Nele, a Belle Époque pulsa com força e um lado francês de romance, morrer de amor e boemia jamais serão esquecidos. Imperdível. O Moulin Rouge é um dos mais famosos cabarés de Paris e fica na boulevard de Clichy. Desça na estação de metrô Blanche e logo verá o cabaré. Pegue a rue Lepic, à direita do Moulin Rouge, uma rua de comércio alimentar, tipicamente parisiense.
Ainda na rua, no número 15 está uma das maiores estrelas do bairro, o café do filme da Amélie Poulain!
Virando à direita na rue des Abbesses, você vai chegar na praça des Abbesses onde está situada uma das belas estações de metrô art nouveau.
Na Place Abesses, você verá uma pequena praça onde fica o Muro do Eu Te Amo (Le Mur des Je t’Aime) – mencionado em nosso post de fevereiro.
Continuando o caminho na Abbesses, pegue a rua d’ Orsel e vire na rue des Trois Frères à esquerda. Na esquina da Rue des Trois Frères e da Rue Tardieu, você verá as escadarias para chegar até a igreja da Sacré Coeur. Você pode ir pelos caminhos tradicionais, de bondinho ou pelas escadas laterais. Se pegar um caminho alternativo, pode aproveitar para conhecer o mercado de tecidos Saint-Pierre.
A Basílica Sacré Couer (Sagrado Coração) está localizada no ponto mais alto da cidade, no Monte Martre. Após construída, sua arquitetura serviu de inspiração para várias outras catedrais e basílicas ao redor do mundo.
Casa da Monalisa e de outras obras importantíssimas na história da arte, o Museu do Louvre é considerado o mais importante museu do mundo, sendo o mais visitado.
O Rio Sena é o rio que banha toda a capital francesa e desagua no Oceano Atlântico, e sua fonte é de propriedade da cidade de Paris. O transporte turístico de visitantes pelo rio é tradicional, na maioria das vezes o meio utilizado é o “bateaux mouches”, os famosos “barcos mosca” que são utilizados somente para o turismo. Uma das coisas que você não pode deixar de fazer quando for para Paris, é dar um belo passeio de barco pelo rio Sena. Existem passeios durante o dia e aqueles noturnos, muito românticos, por sinal.
Sede do Senado de Paris, o Jardim de Luxemburgo é o maior parque público da cidade de Paris. Leve sua comida e junte-se aos moradores de Paris que costumam fazer refeições durante os intervalos de aulas ou trabalho.
Lugar de residência privilegiado da monarquia francesa de Luís XIV a Luís XVI, o castelo de Versailles, a 16 Km a sudoeste de Paris, embelezado por várias gerações de arquitetos, escultores, ornamentistas e paisagistas, foi para a Europa durante mais de um século o modelo daquela que devia ser uma residência real.
O parque do castelo de Versailles estende-se sobre 715 hectares, dos quais 93 são jardins.
Encarnação da arte clássica francesa, o domínio compreende numerosos elementos, dos quais o Petit e Grand Trianon, a aldeola da Rainha, o Grand e Petit Canal, um recinto de feras, uma estufa para cultivo de laranjas e a peça de água dos Suíços. O seu parque sussurra ainda as lembranças “da vida de tribunal”, na época do rei Sol e seus sucessores.
Classificados como património mundial da Humanidade pela Unesco em 1979, o palácio e o parque de Versailles representam uma das mais belas criações de arte francesa do Séc. XVII.
O antigo pavilhão de caça de Luís XIII foi transformado e aumentado pelo seu filho Luís XIV que aí instala o Tribunal e o governo de França em 1682. Até à Revolução francesa de 1789, os reis sucederam-se, ornamentando o Castelo cada um na sua vez.
Luís XIV mandou nomeadamente arranjar os Grandes Apartamentos do Rei e da Rainha. A criação mais emblemática é a Galeria dos Espelhos, lugar de desfile e de recessão por excelência. Concebida por Jules-Hardouin Mansart e decorada por Charles Le Brun, foi inaugurada em 1684.
No século seguinte prosseguem-se as ampliações, nomeadamente a construção da Capela e da Ópera. O Castelo conta atualmente com 63 154 m2, repartidos em 2300 peças.
Jardins e Parque de Versailles
Da janela central da Galeria dos Espelhos estende-se, sob o olhar dos visitantes, a grande perspectiva dos jardins de Versailles que conduz o olhar desde a plateia de água até ao horizonte.
O jardineiro André Le Nôtre arranjou e prolongou a perspectiva original alargando a Ala real e fazendo escavar o Grand Canal. Charles Le Brun entregou os desenhos de um grande número de estátuas e fontes.
Museu de História de França
O Castelo, ao perder a sua vocação de sede oficial do poder em 1789, torna-se no Séc. XIX o Museu de História de França, desejado por Louis-Philippe. São numerosos os que acolhem as novas coleções. Cerca de 60 000 obras, as coleções do castelo de Versailles cobrem três grandes áreas.
Para os amantes da arte e de cidades pequenas e lindas, um passeio por Giverny, cidade do pintor impressionista Claude Monet , é imperdível. Giverny está localizada a 75 km de Paris, na região de Haute Normandie , o que dá mais ou menos 1 hora de trem ou carro. Seu funcionamento é de abril até o começo de novembro. As datas exatas podem mudar anualmente, por isso, antes de planejar sua ida para lá, verifique no site oficial.
Pode reservar pelo menos meio dia para esta visita, pois além dos jardins, da famosa ponte japonesa e da casa do artista, há ainda o museu dos impressionistas e a própria cidadezinha de Giverny, que é uma graça. Se tiver o dia todo, ainda melhor! A visita começa e acaba no Atelier des Nymphéas, uma grande loja, claro. E resistir a não comprar alguma coisa é difícil, viu?!
Depois disso você entra no jardim propriamente dito e já vê a casa em que Monet morou de 1883 a 1926. Os tipos e quantidades de flores vai depender muito da época que você irá, mas independente de quando você for, será sempre tudo muito florido e colorido.
No fim dessa primeira parte do jardim há uma passagem subterrânea que leva ao jardin d´eau, onde está o famoso lago das ninfeias e a ponte japonesa, tantas vezes retratado pelo pintor.
Viajar a Paris é definitivamente uma viagem no tempo pela História da Arte e você certamente voltará com a mente repleta de quadros belíssimos dos mais diversos cenários vivenciados, ficando à exposição na sua mente sempre que precisar de inspiração para dias não tão inspirados aqui em terras tupiniquins.